terça-feira, 30 de setembro de 2008

Dançar faz bem!

A dança de salão é essencialmente uma atividade social e provoca uma sensação de bem-estar psicológico. Permite a troca de experiências, estimula o diálogo e aumenta a motivação, além de ser uma excelente atividade física. Você pode queimar até 700 calorias em uma hora. Uma ótima opção para quem está cansado das rotinas de academia e deseja aliar diversão à hábitos saudáveis.
As pessoas que têm o hábito de dançar em salões apresentam uma mudança significativa de comportamento: menos timidez, mais confiança, mais vontade de encontrar os amigos e de sair para as baladas. O equilíbrio emocional, tão importante para emagrecer e manter o peso desejado é mais facilmente alcançado e se torna um fator decisivo para conquistar um corpo mais saudável.
Dançar aumenta a freqüência cardíaca, estimula à circulação do sangue, melhora a capacidade respiratória e queima muitas calorias.

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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A História da Dança de Salão


Antes de contar como a dança de salão surgiu vamos contextualizar o papel da dança na história. A dança é uma das artes mais antigas de que se tem conhecimento. A expressão corporal é de fundamental importância para o ser humano, fazendo com que aperfeiçoemos a nossa coordenação motora, além de que quando efetuada em grupo proporciona uma convivência social saudável e ainda, trazendo grande paz de espírito e benefícios ao organismo.
As primeiras danças sociais, como eram chamadas as danças em casais, surgiram no séc. XIV. Eram a base dance (1350-1550) e o pavane (1450-1650), dançadas exclusivamente por nobres e aristocratas. A Idade Média foi um período em que a dança, considerada pagã pelo clero foi condenada e proibida. Nos sécs. XIV e XVII a Inglaterra foi berço da contradanse, também só dançada pela Corte. Os mestres utilizavam muito dos desenhos geométricos no chão: o círculo, o losango, quadrados, retângulos, pois essas danças eram para serem vistas de cima, pelos aristocratas e nobres.
Com o passar do tempo a dança de salão foi se profissionalizando, com a criação da Real Academia de Música e Dança pelo rei Luís XIV, da França, sendo que a partir daí não é mais possível a participação de amadores dando espaço para qualquer pessoa aprender a dançar com objetivo cénico, por outro lado a corte continuou com seus bailes sociais. A popularização das danças sociais deu-se em 1820 através do Minueto, desenvolvendo-se o cotillos e a quadrille.
A forma de dança em casal foi levada pelos colonizadores para as diversas regiões das Américas, aonde deu origem às muitas variedades a medida que se mesclava às formas populares locais: tango na Argentina, o maxixe, que deu origem ao samba de gafieira, no Brasil a habanera, que deu origem a diversos ritmos cubanos como a salsa, o bolero, a rumba etc
No Brasil a dança de salão foi introduzida em 1914, quando a suíça Louise Poças Leitão, fugindo da I Guerra Mundial, aportou em São Paulo. Ensinando valsa, mazurca e outros ritmos tradicionais para a sociedade paulista, Madame Poças Leitão não imaginava que iria criar uma tradição tão forte, seguida por discípulos que continuariam a divulgar a dança de salão, entre elas o Núcleo de Dança Stella Aguiar.

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