quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Um Show de Dança

Confira o espetáculo na Dança dos Famosos norte-americana. Eles dançam Single Ladies de Beyoncé no ritmo do mambo. Mais uma maravilhosa demonstração da mistura entre a dança de salão clássica e o hip hop.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A Poesia na Dança

A poetisa e artista plástica Dalva Saudo, fez um poema em homenagem ao site Túnel do Tempo - A arte de se divertir dançando, ressaltando o valor da dança de salão. O poema foi publicado no livro "Coletânea Komedi" página 49.

Dança de Salão

"Lindos musicais aos turbilhões de ilusões
Conduzem-nos ao túnel subconsciente,
Espelhando reflexos conscientes de paixões!
No lirismo poético, lembranças e esperanças,
Vão refletindo trajetórias de histórias.
Emoções nas canções, lampejos de desejos,
Em eras das noites de paqueras.
Meteoros da noite, luzes e refletores oscilam,
Estrelando cintilantes cores de brilhos,
Riscando e distribuindo rebrilhos num vaivém,
Encantando freqüentadores sonhadores.
Um vento brando suaviza…dando leveza e beleza
Aos movimentos da dança e luzes do “firmamento”
Tornamo-nos personagens desse cenário,
De musicais essenciais. Na dança de salão,
Transportamo-nos aos sonhos…existenciais.
Na “arte de se divertir dançando”
Vive-se um sonho, esquecendo o pesadelo.
Vive-se a alegria, esquecendo a tristeza.
Prova de que Deus está em todos os lugares
Igrejas, lares, bailes, bares…
A dança é anestésico temporário
Fragmentos de esquecimentos, receituário…
Para nos auxiliar a chegar ao fim do itinerário,
Até o fechar do cenário."

Fonte: http://www.medicinageriatrica.com.br/2008/10/13/saude-geriatria/poemas-da-dalva-saudo/

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Bolero - Romance na pista de dança

O Bolero é uma dança romântica por natureza. Seu caráter de dança de galanteio, suave, e terna inspira amor e paixões proibidas.Pode ser simplesmente dançado juntinho, ou pode ter diversas evoluções de giros. O ritmo mescla raízes espanholas com influências locais de varios países hispano-americanos. O mais célebre bolero mexicano é sem dúvida Bésame mucho, composto por Consuelo Velásquez. Popularmente diz-se que o Bolero é uma espécie de avô de outros ritmos como o chá-chá-chá, salsa e mambo. O bailarino Sebastian Cerezo foi quem popularizou o ritmo a partir das Sequildillas, bailados de cigana, cujos vestidos eram ornados com pequenas bolas, as “boleras”, que deu origem ao nome.
A princípio, era executado com acompanhamento de castanholas, violão e pandeiro, tal qual o fandango, enquanto o casal dançava sem se tocar, com sensuais movimentos de aproximação e afastamento. Hoje, a base da dança é o famoso “dois pra lá, dois pra cá”, mas sofre algumas variações dependendo do local. No Brasil, o Bolero sofreu influência do Tango e agregou giros, caminhadas, cruzadas e outras variações tornando a dança mais atraente, famosa no Rio de Janeiro.
Por ser um ritmo mais antigo e com performance calma, o bolero é visto como uma dança careta e para "velhos". Ainda assim, ele não perde seu público. Os amantes fiéis e românticos incorrigíveis permanecem na pista de dança.

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bonito e é gostoso dançar bolero do jeito que dançamos hoje, mesmo que não seja mais tão romântico... " (Martinho da Vila)

Mais Informações:
  • http://www.airtonaraujo.com.br/modules/mastop_publish/?tac=36
  • http://claudioaffonso.com/ritmos/
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Bolero

domingo, 30 de novembro de 2008

Por uma Licenciatura na Dança de Salão

Pesquisa revela que existem percepções confusas e preconceitos em relação à dança de salão.
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Segundo Maristela Zamoner, Mestre em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná, cresce no mercado de ensino e, mais recentemente também no universo acadêmico, a popularidade da dança de salão. Partindo deste princípio, a pesquisa discute a instituição de um curso superior de Licenciatura na prática dessa atividade.
Foram entrevistados 86 acadêmicos de cursos das áreas de ciências exatas e humanas da cidade de Curitiba, com o objetivo de verificar percepções e preconceitos em relação à dança de salão de maneira isolada e comparada com outras atividades.
Verificou-se que, mais da metade afirma não haver conexão entre dança de salão e sexo, mas admite que a atividade pode revigorar sexualmente um casamento; muitos entendem que a atividade é compatível com usuários de drogas lícitas; a maioria acha desnecessária a educação formal dos docentes.
Destacando a análise sexual, a maioria dos entrevistados, 67,44%, considera que casais cujo casamento é sexualmente monótono podem revigorar sua atividade sexual praticando dança de salão. Entretanto, 65,12% afirma que não há relação entre dança de salão e sexo. Carlinhos de Jesus, professor e ícone da dança de salão brasileira, considera a dança uma arte da sedução. "Somos sensíveis a gestos de carinho que ficam adormecidos no dia a dia e são despertados por quem pratica a dança de salão, que tem o poder de fazer estes sentimentos aflorarem".
Os resultados do estudo concluem que há dificuldades para o estabelecimento de uma licenciatura na Dança de Salão. Para exemplificar, a Faculdade Metropolitana de Curitiba - FAMEC, é a única instituição brasileira que mantém um curso de caráter formal na área: especialização em "Dança de Salão - Teoria e Técnica". Investigações futuras são propostas para identificar os motivos das percepções verificadas.

Saiba mais aqui: Consulte o artigo na íntegra.

sábado, 29 de novembro de 2008

Dança que conquista

A reportagem publicada em outubro/2008, na revista Vip, da editora Abril, demonstra como a dança de salão pode ser um recurso de conquista, ocasionando namoros e até casamentos.
A habilidade na dança facilita a aproximação com as mulheres na balada. Como já foi dito no post A escolha do seu par, o dançarino é avaliado pela sua parceira e se torna irresistível uma possível atração. Segundo a revista, para a mulherada o talento na pista vale mais que a aparência do sujeito. "Se o cara não for bonito e dançar bem, as mulheres curtem do mesmo jeito", diz a professora de dança Alini Lima, que conheceu os dois últimos namorados no salão.
A matéria de Lívia Lombardo conta ainda com um guia dos melhores ritmos que se deve aprender para aprimorar as técnicas na paquera. Na lista estão descritos o zouk, a salsa, o forró e o samba-rock, indicando o tipo de público e os salões de dança das principais capitais.
Certos homens ainda têm preconceitos machistas em relação à dança e a VIP cita as palavras do professor Gustavo, experiente nas artes da paquera bailante, para contrapor esse pensamento. “Se o homem está aprendendo a cozinhar, que antes também era coisa de mulher, por que não pode aprender a dançar?”
Saiba mais aqui: Leia a reportagem na íntegra.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Chega de Saudade

Continuando a abordar a temática dos bailes de terceira idade, o filme Chega de Saudade, é uma ótima sugestão para entender melhor esse universo.
O título do longa, relaciona-se diretamente à forma como estas festas são vistas pelos não-freqüentadores, como “bailes da saudade”. Os personagens do filme, são inteiramente baseados em figuras reais que os realizadores e pesquisadores encontraram em seu trabalho na construção do drama.
O filme conta, numa única noite, histórias vividas pelos frequentadores de um salão de baile paulistano. A rotina no baile é pré-definida: as pessoas já se conhecem, já dançaram juntas e sabem o que esperar da noite. No entanto, a presença de uma jovem curiosa – Bel (Maria Flor), namorada do DJ (Paulinho Vilhena)– é capaz de acender sentimentos intensos nos personagens principais que, apesar de adormecidos, nunca deixaram de existir.

Saiba mais aqui:
  • Crítica do filme feita por Ronaldo Pelli, no G1, canal de notícias da Globo.
Assista ao trailer do filme:

Fonte:

domingo, 23 de novembro de 2008

Idosos na pista de dança


Na terceira idade, a dança pode ser considerada uma verdadeira terapia. Ela proporciona movimento regular e sem grande esforço, aliado ao convívio saudável com outras pessoas, em ambiente estimulante, repleto de música e alegria.
É sabido que a manutenção da boa forma física e de uma vida social ativa são fundamentais para a saúde e a longevidade do idoso. Contudo, nessa faixa etária, o início de qualquer atividade física requer, antes de mais nada, uma acurada avaliação médica.
Segundo Jussara Vieira Gomes, historiadora, antropóloga, dançarina e pesquisadora de dança de salão, "embora a maioria das pessoas com mais de sessenta anos já tenham dançado e comparecido a bailes no passado, é freqüente que tenham abandonado esta atividade há anos, de forma que, geralmente, buscam fazer aulas de dança para se reciclarem, aprender os passos e figuras dos diversos ritmos que estão na moda e conhecer pessoas com quem dançar e comparecer aos bailes."
A aposentada Maria Helena de Silvio, 53 anos, conta sobre sua experiência na dança de salão. Ela, que nunca havia dançado, nem na juventude, começou há quatro anos, por recomendação médica, pois tinha tendência à depressão. "A dança aumenta a minha auto-estima e me enche de entusiasmo de viver. Ao dançar, o lema é ‘Xô, depressão” Praticar dança de salão, para o idoso, não só representa uma melhor qualidade de vida, como também uma inclusão social. Para aqueles que acham não ter "mais idade" para dançar, devem procurar clubes especializados e descobrir que para dança não há idade. Nos bailes voltados para esse tipo de público dança-se de tudo, do tango ao bolero. É uma opção de juntar lazer ao bem-estar.

Saiba mais aqui: Veja uma reportagem sobre a Dança de Salão na Terceira Idade, no site da Age Mais

Mais Informações: