terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A Poesia na Dança

A poetisa e artista plástica Dalva Saudo, fez um poema em homenagem ao site Túnel do Tempo - A arte de se divertir dançando, ressaltando o valor da dança de salão. O poema foi publicado no livro "Coletânea Komedi" página 49.

Dança de Salão

"Lindos musicais aos turbilhões de ilusões
Conduzem-nos ao túnel subconsciente,
Espelhando reflexos conscientes de paixões!
No lirismo poético, lembranças e esperanças,
Vão refletindo trajetórias de histórias.
Emoções nas canções, lampejos de desejos,
Em eras das noites de paqueras.
Meteoros da noite, luzes e refletores oscilam,
Estrelando cintilantes cores de brilhos,
Riscando e distribuindo rebrilhos num vaivém,
Encantando freqüentadores sonhadores.
Um vento brando suaviza…dando leveza e beleza
Aos movimentos da dança e luzes do “firmamento”
Tornamo-nos personagens desse cenário,
De musicais essenciais. Na dança de salão,
Transportamo-nos aos sonhos…existenciais.
Na “arte de se divertir dançando”
Vive-se um sonho, esquecendo o pesadelo.
Vive-se a alegria, esquecendo a tristeza.
Prova de que Deus está em todos os lugares
Igrejas, lares, bailes, bares…
A dança é anestésico temporário
Fragmentos de esquecimentos, receituário…
Para nos auxiliar a chegar ao fim do itinerário,
Até o fechar do cenário."

Fonte: http://www.medicinageriatrica.com.br/2008/10/13/saude-geriatria/poemas-da-dalva-saudo/

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Bolero - Romance na pista de dança

O Bolero é uma dança romântica por natureza. Seu caráter de dança de galanteio, suave, e terna inspira amor e paixões proibidas.Pode ser simplesmente dançado juntinho, ou pode ter diversas evoluções de giros. O ritmo mescla raízes espanholas com influências locais de varios países hispano-americanos. O mais célebre bolero mexicano é sem dúvida Bésame mucho, composto por Consuelo Velásquez. Popularmente diz-se que o Bolero é uma espécie de avô de outros ritmos como o chá-chá-chá, salsa e mambo. O bailarino Sebastian Cerezo foi quem popularizou o ritmo a partir das Sequildillas, bailados de cigana, cujos vestidos eram ornados com pequenas bolas, as “boleras”, que deu origem ao nome.
A princípio, era executado com acompanhamento de castanholas, violão e pandeiro, tal qual o fandango, enquanto o casal dançava sem se tocar, com sensuais movimentos de aproximação e afastamento. Hoje, a base da dança é o famoso “dois pra lá, dois pra cá”, mas sofre algumas variações dependendo do local. No Brasil, o Bolero sofreu influência do Tango e agregou giros, caminhadas, cruzadas e outras variações tornando a dança mais atraente, famosa no Rio de Janeiro.
Por ser um ritmo mais antigo e com performance calma, o bolero é visto como uma dança careta e para "velhos". Ainda assim, ele não perde seu público. Os amantes fiéis e românticos incorrigíveis permanecem na pista de dança.

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bonito e é gostoso dançar bolero do jeito que dançamos hoje, mesmo que não seja mais tão romântico... " (Martinho da Vila)

Mais Informações:
  • http://www.airtonaraujo.com.br/modules/mastop_publish/?tac=36
  • http://claudioaffonso.com/ritmos/
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Bolero